segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
sábado, 29 de dezembro de 2007
MAMANEDÁ

A mamãe, onde está?
- Aqui em casa,
trabalhando no emprego, no serviço,
na horta, no jardim, na casa alheia,
descansando na sala...
- A mamãe, onde está?
- Passeando, dormindo, conversando,
falando com o Pai, reclamando dos preços,
com pressa, devagar, fazendo tudo
ou não fazendo nada e olhando o mundo...
- A mamãe, onde está?
- Me dando um beijo
ou em qualquer lugar que alcança o meu desejo...
Renata Pallottini
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
NATAL

BIMBALHAM sinos, festivamente!
- Dizei, estrelas, que aconteceu?
Por que tão doce, grato sinal?
E as estrelinhas, em luz tremente,
Repondem firmes: - "Jesus nasceu!"
E o eco repete, mais docemente:
- "Jesus nasceu! Natal Natal"
De "Tiquinho"
(Da Coleção Mundo da Criança - Volume I)
Muitas Histórias sobre o Natal você encontra AQUI
NATAL !

NATAL ! Natal ! Tudo reluz!
Ouvem-se cantos, ladainhas...
Lá no presépio nasceu Jesus,
O grande amigo das criancinhas!
Natal! Natal! No céu distante,
Os anjos cantam gloriosos hinos
Para Jesus, o loiro infante,
Que tanto amou os pequeninos!
E cantam alegres todos os sinos !
Parecem dizer no seu cantar:
- Venham meninas! Venham meninos!
De-lem-gon-dem! Venham rezar!
Oh! Como é lindo, sem igual!
Quanta alegria, enfim, traduz
O nosso sino de Natal,
Dizendo a todos: - Nasceu Jesus!
Mary Buarque
(Da Coleção Mundo da Criança - Volume I)
sábado, 15 de dezembro de 2007
A pressa do tempo

A pressa do tempo
Guardei o tempo num saco
feito de linho e cetim
para ele, que é apressado,
passar sem pressa por mim.
Pendurei-o num ponteiro
de um relógio de parede
onde morava um cuco
que estava cheio de sede.
E disse-me o tempo assim:
"Não é por me prenderes
que corres mais do que eu,
aquele que há-de ganhar-me
ainda não nasceu".
Luís Infante
Guardei o tempo num saco
feito de linho e cetim
para ele, que é apressado,
passar sem pressa por mim.
Pendurei-o num ponteiro
de um relógio de parede
onde morava um cuco
que estava cheio de sede.
E disse-me o tempo assim:
"Não é por me prenderes
que corres mais do que eu,
aquele que há-de ganhar-me
ainda não nasceu".
Luís Infante
sábado, 1 de dezembro de 2007
O cavalinho branco

À tarde, o cavalinho branco
está muito cansado:
mas há um pedacinho do campo
onde é sempre feriado.
O cavalo sacode a crina
loura e comprida
e nas verdes ervas atira
sua branca vida.
Seu relincho estremece as raízes
e ele ensina aos ventos
a alegria de sentir livres
seus movimentos.
Trabalhou todo o dia, tanto!
desde a madrugada!
Descansa entre as flores, cavalinho branco,
de crina dourada!
Cecília Meireles